segunda-feira, 10 de setembro de 2007

prisoes

Artigo 1

Quarta-feira, 31 de janeiro de 2001

Preso o sub-tenente do chefão da máfia siciliana

PALERMO, Itália - A polícia italiana prendeu ontem Benedetto Spera, apontado como sub-tenente de Bernardo Provenzano, "chefe supremo" da máfia siciliana condenado à prisão perpétua em julgamento à revelia.

Spera, "capo" do clã mafioso de Belmonte Mezzagno, era procurado desde 1992, quando, a exemplo de Provenzano, foi condenado à prisão perpétua por seu envolvimento no assassinato dos juízes anti-Máfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino. Spera tem pendentes vários processos por assassinato. Provenzano é procurado desde 1963 e, segundo a polícia, nunca saiu da Sicília. (Ansa)

Artigo 2

Máfia debilitada

Braço direito do chefão é preso durante consulta

ARAUJO NETTO
Correspondente
ROMA -
A terça-feira chuvosa de ontem foi dia de ''caça grande'' para a polícia de Palermo. Sem ter podido capturar a ''fera maior'' - o velho Bernardo Provenzano, por todos indicado como o chefão dos chefes de Cosa Nostra, que há 37 anos vem sendo procurado no mundo inteiro - os policiais palermitanos festejaram no entanto a prisão de Benedetto Spera, apontado como o braço direito do superchefe, que há nove anos vinha brincando de esconde-esconde com os mais espertos agentes antimáfia do país.
Spera foi localizado em Mezzojuso, a 40 quilômetros de Palermo, quando era atendido por um dos mais conhecidos médicos sicilianos, o dr. Vincenzo Di Noto. Sua prisão se tornou possível depois de dois meses de um paciente trabalho de interceptações telefônicas e de controles de todos os movimentos do médico que o estava preparando para uma operação de próstata.
O comando formado por dezenas de policiais bem armados, protegidos por coletes antiprojéteis, descobriu e cercou a arruinada casa de campo onde Spera se refugiava, convencido de que lá encontraria Bernardo Provenzano que, sem ter nunca ter saído de Palermo, há 37 anos dirige o maior grupo mafioso da Itália. O mesmo Provenzano que, 20 dias antes, conseguiu escapar mais uma vez de um cerco policial.
No casebre pobre e sujo, Spera era acompanhado apenas pelo médico Di Noto, que em 1992 já tinha sido preso e condenado pela má gestão de uma unidade sanitária e por cumplicidade com a máfia. Desta vez, a ausência de Provenzano teria sido inteiramente casual. Uma hora antes do desfecho da operação, os policiais estavam convencidos de ter ouvido e reconhecido sua voz num telefonema feito da casa de campo de Spera.
Aos 60 anos, Spera, chefe do clã mafioso de Belmonte Mezzagno é o maior beneficiário de muitos bilhões de liras pagos por empreitadas ganhas em concorrências para construção de obras públicas, já tem uma condenação a prisão perpétua a descontar. Ajudado por outros chefes da máfia siciliana, ele foi julgado pelo assassinato do juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992. Mafioso desde os anos 50, antes de se impor como homem de confiança de Provenzano, ele foi também um obediente e leal colaborador e cúmplice de Totó Riina, preso desde 1993, que por mais de 20 anos manteve a máfia siciliana em guerra permanente com o Estado italiano e fez de Corleone, sua cidade natal, a sede da Cosa Nostra.

Artigo 3

ITÁLIA
Duro golpe na Cosa Nostra
A polícia italiana deu ontem um duro golpe contra a máfia siciliana ao prender, nas proximidades de Palermo, Benedetto Spera, considerado o homem de confiança do chefe supremo da Cosa Nostra Bernardo Provenzano. Com a captura, estreitou-se ainda mais o cerco em torno de Provenzano, de 68 anos, foragido da justiça desde 5 de maio de 1963 - de fato, a última fotografia pública do capo e dos capos mafiosos foi tirada há quase 40 anos e os traços atuais de seu rosto são desconhecidos.
Itália anuncia a prisão do chefão da máfia siciliana
Roma - Um dos chefões mais importantes da máfia siciliana, Salvatore Genovese, procurado há sete anos, foi detido ontem perto de San Giuseppe Jato (Sicília), anunciou a Direção Antimáfia (DIA) de Palermo. “Trata-se de um duro golpe para a organização. Genovese é um dos principais chefes da Cosa Nostra”, declarou o ministro do Interior, Enzo Bianco. "Estava infiltrado numa das zonas mais perigosas da Sicília", acrescentou Bianco.
Genovese, considerado o chefe da "família" de San Giuseppe Jato, foi detido numa casa isolada onde estavam muitas pessoas cujas identidades não foram divulgadas. Segundo o promotor de Palermo, Pietro Grasso, Genovese mantinha "laços estreitos" com Bernardo Provenzano, o chefão máximo da Cosa Nostra, procurado há 30 anos. A detenção de Genovese foi possível graças a informações dadas por outro "capo" de máfia.

Máfia Siciliana monta um golpe bancário.
Editado por acs@futurnet en Octubre 04, 06:35PM
del dept. padrinos-y-primos

Ricardo Estalmán nos conta: "José A. Del Moral, conta que a polícia italiana já deteu 21 pessoas em Palermo e Bolonia.
Membros da Máfia Siciliana, que eram empregados do Banco di Sicilia y Telecom Italia, queriam golpe bancário para transferir 23.000 milhões de pesetas ( +/- 264 milhões de liras) de fundos da Región de Sicilia (Estado da Sicília) para pagar supostos empresários em uma conta na Suíça. O segundo passo era transferir 2 bilhões de liras do Banco do Vaticano, com a colaboração de empregados. O Jornal La Stampa deu detalhes do crime."

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