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EUA atacam rede financeira de Abadia
Escrito por internethoje ligado 15th Agosto 2007
Tesouro norte-americano incluiu 23 pessoas e 23 empresas numa lista de traficantes.Eles vão ter bens bloqueados e não poderão fazer negócios com os EUA.
O departamento do Tesouro americano incluiu, nesta quarta-feira (16), 23 colombianos e 23 empresas do país ligados ao criminoso Juan Carlos Ramirez Abadia numa lista de traficantes de drogas
Estas pessoas e as empresas estão proibidas de fazer negócios com os Estados Unidos, e terão os bens congelados pelas autoridades americanas.
“No auge de sua carreira, Juan Carlos Ramirez Abadia foi um dos mais ricos e ativos traficantes de drogas da Colômbia”, disse o diretor do Tesouro dos EUA Adam J. Szubin. “Hoje ele está preso e sua rede financeira está sob ataque. Vamos continuar pressionando sua riqueza conquistada de forma ilegal até que ela desapareça”, completou.
Entre os 23 incluídos na lista de traficantes estão Hernan Felipe Ramirez Garcia, Jhon Jairo Ramirez Lenis, Sergio Alberto Ramirez Rivera e German Rosero Angulo, que ajudaram a formar a organização criminosa dirigida por Abadia.
Alvaro Barrera Marin e seu filho, Alvaro Enrique Barrera Rios, qua atuaram como “laranjas” em empresas em nome de Abadia também foram incluídos na lista.
Entre as empresas incluídas na lista estão a imobiliária APVA, de Cali, na Colômbia, a Campo a la Diversion, um parque em Valle, na Colômbia, a fazenda de criação de cavalos Criadero Santa Gertrudis, também na região de Valle, e a autopeças Ensambladora Colombiana Automotriz, de Barranquilla.
Prisão
Abadia foi preso no dia 7 na mansão dele, avaliada em R$ 2 milhões, na Aldeia da Serra, na Grande São Paulo, durante a Operação Farrapos. No dia 8, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia autorizado o decreto de prisão com fins de extradição. Ele é acusado de mandar matar 15 pessoas nos Estados Unidos e outras 300 na Colômbia.
O colombiano envolveu-se com o tráfico de drogas em 1986 e hoje é o líder do cartel de drogas no Vale Norte da Colômbia. Em 1996 ele foi preso e cumpriu quatro anos e três meses de detenção pelo envio de 30 toneladas de cocaína para os Estados Unidos.
Abadia comandava uma organização criminosa que revendia cocaína na Europa e nos Estados Unidos. O dinheiro angariado na venda era retirado dos EUA por meio do México e de lá, transferido para o Uruguai, país de ramificação com as empresas laranjas do colombiano no Brasil. As empresas de exportação, embarcações e imóveis faziam negócios no Uruguai, tornando lícito o dinheiro da droga.
O colombiano confessou à Polícia que trouxe US$ 16 milhões para viver com conforto no Brasil. Em sua residência na Grande São Paulo, foram encontrados US$ 544 mil, 250 mil euros e R$ 55 mil, que estavam em cofres e em compartimentos sigilosos, como caixas de som. Além de dinheiro, havia jóias e relógios de grife.
Fonte:G1
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Policia Federal desenterra US$ 952 mil e € 420 mil de colombiano em Campinas
Escrito por internethoje ligado 10th Agosto 2007
A Polícia Federal (PF) apreendeu, no início da noite de quinta-feira (10), US$ 952 mil e 420 mil euros que pertenceriam ao traficante Juan Carlos Ramirez-Abadia em uma casa na região de Campinas, a 95 km de São Paulo. Somados, o valor chega a quase R$ 3 milhões. Em janeiro, a polícia colombiana encontrou US$ 81 milhões (cerca de R$ 160 milhões) enterrados em um imóvel do traficante na Colômbia.O objetivo da operação realizada pela PF era desmantelar uma das ramificações da organização liderada por Abadia, acusado de ser o maior traficante das Américas. Os agentes vasculharam casas de pessoas supostamente ligadas ao colombiano que está preso na sede da PF na Capital, no Bairro da Lapa, Zona Oeste da cidade. Duas pessoas foram detidas.
Abadia teria revelado aos policiais que escondia dinheiro em condomínios fechados naquela cidade. Entre os detidos estariam uma colombiana e uma brasileira. Não há informações sobre apreensão de droga. Os dois detidos chegaram na madrugada desta sexta-feira (10) à sede da PF.
Condomínio em Campinas, no interior de SP, onde foram realizadas buscas pela Polícia Federal. (Foto: Reprodução/EPTV)
Pedido da Colômbia
Enquanto seguem as investigações em São Paulo, autoridades colombianas querem ouvir Abadia no Brasil. O pedido já foi feito à Justiça brasileira. A permanência do traficante na sede da PF em São Paulo é motivo de preocupação. Por isso, a qualquer momento ele pode ser levado para um presídio de segurança máxima no Paraná, em Mato Grosso do Sul ou em Presidente Bernardes, a 589 km de São Paulo.Abadia, tambéEle carrega a fama de ter assumido o lugar de Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, morto em 1993. m conhecido por “Chupeta”, era um dos traficantes mais procurados do mundo. A recompensa por sua prisão vale, segundo autoridades norte-americanas, US$ 5 milhões.
Desde o dia da prisão, na terça-feira (7), Ramirez-Abadia já foi interrogado duas vezes. No depoimento desta quinta, ele disse que aceita colaborar com as investigações desde que tenha benefícios no caso de uma condenação. É a chamada delação premiada. A operação realizada na região de Campinas seria fruto da colaboração de Abadia.
Abadia teria revelado aos policiais que escondia dinheiro em condomínios fechados naquela cidade. Entre os detidos estariam uma colombiana e uma brasileira. Não há informações sobre apreensão de droga. Os dois detidos chegaram na madrugada desta sexta-feira (10) à sede da PF.
A PF identificou 16 empresas que podem ter sido usadas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, entre a Colômbia e os Estados Unidos. Uma delas é um escritório de importação e exportação em Pinheiros, na Zona Sul da Capital, que está trancado e com dois cães soltos no estacionamento. As investigações mostraram ainda que o colombiano tentava abrir uma empresa da táxi aéreo no país.
No Brasil, Ramirez-Abadia é processado por lavagem de dinheiro. A PF diz que ele não se afastou dos traficantes colombianos. “Ele estava aqui para lavagem de dinheiro. Mas ele não deixou de participar do grupo que vinha traficando”, disse Jaber Saad, superintendente da PF.
Prisão preventiva
A polícia também pediu a prisão preventiva de 12 pessoas envolvidas com o traficante. Uma delas é a mulher de Ramirez-Abadia.
A organização liderada por Abadia vendia cocaína na Europa e nos Estados Unidos, onde possuía ampla rede de distribuição. O dinheiro obtido na venda era retirado dos EUA através do México, enquanto o lucro da droga distribuída aos europeus saía do continente por meio da Espanha.
Do México e da Espanha, o dinheiro era transferido para o Uruguai. Era aí que entravam em ação as empresas “laranjas” de Abadia no Brasil. As empresas, dos mais diferentes ramos, como comércio exterior, embarcações, e imóveis, faziam negócios no Uruguai, tornando lícito o dinheiro que entrava no Brasil.
Já dentro do país, o traficante investia em imóveis (hotéis e mansões), na indústria e na aquisição de carros.
Fonte :G1
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Colombiano preso levava vida de milionario.
Escrito por internethoje ligado 9th Agosto 2007
A casa em que morava o traficante Juan Carlos Ramirez-Abadía, o Chupeta, preso pela Polícia Federal na madrugada de terça-feira (7/08), é confortável e equipada.
Veja os detalhes da mansão onde residia.
Fonte: G1
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Traficante preso no Brasil tinha enterrado fortuna pessoal de US$ 81 milhões
Escrito por internethoje ligado 8th Agosto 2007
Dinheiro foi apreendido no começo do ano, na Colômbia.‘Chupeta’ estava entre os 12 traficantes mais procurados do mundo.
O traficante colombiano Juan Carlos Ramirez-Abadía, preso nesta terça-feira (7) em São Paulo, amealhou uma fortuna de US$ 81 milhões (cerca de R$ 160 milhões) que estava enterrada na Colômbia. O dinheiro foi descoberto, e apreendido, pela polícia colombiana em janeiro deste ano.
Em entrevista ao G1, o diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, Oscar Adolfo Naranjo Trujillo, felicitou as autoridades brasileiras e disse que “Chupeta”, como o criminoso é mais conhecido, estava entre os 12 traficantes mais procurados do mundo.
“No dia 15 de janeiro deste ano apreendemos US$ 81 milhões que estavam enterrados em depósitos clandestinos. O dinheiro era uma espécie de reserva familiar de ‘Chupeta’. É algo faraônico, uma reserva sem precedentes”, afirmou.
Divulgação
Oscar Adolfo Naranjo Trujillo, diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia (Foto: Divulgação)
Contente por ter sido informado da detenção do narcotraficante, Naranjo disse que a captura do colombiano acaba com uma “longa trajetória criminosa”.
“Ele tem 45 anos e está no tráfico há mais de 20 anos. É um personagem chave no cartel de Cali.”
Segundo Naranjo, “Chupeta” será extraditado diretamente para os Estados Unidos, porque a ordem de captura foi emitida por uma corte de Nova York. Ao ser perguntado se não preferiria que o traficante fosse julgado na Colômbia, ele disse que “o importante é que ele seja preso”.
“Reconhecemos que o narcotráfico é um delito transnacional que afeta distintas nacionalidades. O importante é que ele esteja preso e seja julgado. E o país que mais tem processos contra ele é que deve julgá-lo. O processo judicial dos Estados Unidos é consiste e certamente significará uma condenação para ele”, disse o diretor-geral.
Naranjo afirmou ainda que as autoridades colombianas estavam buscando “Chupeta” desde abril de 2004, e que ele fugiu para o Brasil por causa da grande ofensiva que está sendo realizada no país contra os traficantes.
“As informações dos serviços de inteligência diziam que ele estava se movendo entre o Brasil, Equador e Argentina há vários meses. Houve uma colaboração entre as autoridades colombianas, brasileiras e norte-americanas que resultou na sua captura.”
Para Naranjo, “Chupeta” estaria no Brasil para lavar dinheiro e dar continuidade às suas atividades ilegais.
“Certamente ele foi buscar uma maneira de lavar dinheiro por meio da compra e venda de imóveis. Ainda assim, as investigações mostraram que ele seguia traficando cocaína para os Estados Unidos com ajuda do seu pessoal aqui na Colômbia.”
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