segunda-feira, 10 de setembro de 2007

como surgiran as sociedades secretas

HISTÓRIA - Um resumo de como surgiram as sociedades secretas(Societas Sceleris).

O poderoso Império Romano surge e se expande a partir da Itália central, na Antiguidade. No século V, com as invasões bárbaras, a península se fragmenta em Estados independentes. Após dois séculos de domínio de reis lombardos (568-774), o franco Carlos Magno domina a península e é coroado imperador romano pelo papa em 800. Entre os séculos XII e XIII, parte da Itália é controlada pela dinastia germânica Hohenstaufen. Nesse período surgem poderosas cidades-estados, como Milão, Pisa, Gênova e Florença, que, junto com o Estado Pontifício, mantêm a hegemonia sobre a península. Os séculos XIV e XV marcam o apogeu do Renascimento italiano, que marca as artes e a cultura em toda a Europa, na época.

Em 1494, o rei francês Carlos VIII conquista a região, iniciando um período de invasões que perdura até o século XIX. Partes da Itália caem em mãos de franceses, espanhóis e austríacos. Na Sicília, a ocupação estrangeira leva à formação, já na época feudal, da máfia - organização criminosa baseada em laços familiares, que, no século XIX, controla a zona rural da Sicília. O Congresso de Viena (1815) divide a península itálica entre os Habsburgo austríacos (Veneza e Lombardia), a casa de Savóia (Ligúria), os Bourbon (Parma, Nápoles e Sicília) e o papado (Estados Pontifícios). Unificação - A unificação da Itália tem início na primeira metade do século XIX, com o Risorgimento (ressurgimento), movimento liberal e nacionalista.

A primeira fase do Risorgimento - marcada por revoltas e ações terroristas conduzidas por sociedades secretas, como a dos Carbonários - tem como principal figura Giuseppe Mazzini e termina com a derrota dos republicanos, em 1848. Na segunda fase, a liderança da unificação é dividida entre os monarquistas do Piemonte, chefiados por Camilo di Cavour, e as tropas do guerrilheiro republicano Giuseppe Garibaldi. Ajudados pela França, os piemonteses derrotam os austríacos no norte; Garibaldi expulsa os Bourbon de Nápoles e da Sicília. O novo Estado nasce em 1861, com a proclamação de Vittòrio Emanuèle II, rei da Sardenha e Piemonte, como soberano da Itália. A anexação de Veneza, em 1866, e dos Estados Pontifícios, em 1870, completa a unificação italiana. Em 1900, com o assassinato do segundo rei italiano, Umberto I, por um anarquista, sobe ao trono Vittòrio Emanuèle III. O início do século XX é marcado pelo realinhamento externo do país: em 1915, durante a I Guerra Mundial, a Itália abandona Alemanha e Áustria-Hungria e passa para o lado da França e Reino Unido.

Fascismo - Com o fim do conflito, o país é sacudido por agitações sociais - a esquerda revolucionária se fortalece e lidera ocupações de fábricas no norte. A crise econômica leva ao crescimento do fascismo, movimento de massas nacionalista e autoritário. Em 1922, depois de uma marcha de milícias fascistas em Roma, liderada por Benito Mussolini, o rei o convoca para chefiar o governo. As instituições são relativamente preservadas até 1929, quando é estabelecido o regime de partido único, sob o comando de Mussolini. O líder organiza empresários e trabalhadores em corporações controladas pelo Estado. Greves são proibidas, e várias indústrias, estatizadas. Um programa de obras públicas é adotado para combater o desemprego. No plano externo, a Itália fascista conquista a Abissínia (atual Etiópia), em 1935 e 1936, e alia-se à Alemanha nazista e ao Japão, formando o Eixo . Mussolini declara guerra à França e ao Reino Unido, em 1940, mas as derrotas militares dos italianos na Grécia e na África enfraquecem sua posição e culminam com o desembarque dos Aliados na Sicília, em 1943.

No mesmo ano, o líder fascista é deposto e o governo é entregue ao marechal Badoglio, que firma a paz com os Aliados e declara guerra à Alemanha. Hitler invade o norte da Itália em apoio a Mussolini, que forma a efêmera República de Salò. Os alemães são expulsos em 1945 por tropas aliadas auxiliadas por guerrilheiros italianos. Mussolini é preso e executado em Milão. República - Em maio de 1946, o rei Vittòrio Emanuèle III abdica em favor do filho, Umberto II. Três semanas depois, um plebiscito decide pela implantação da república, e a família real é obrigada a deixar o país. Os comunistas, que tiveram participação decisiva na resistência, tornam-se uma força política influente, mas a democracia cristã transforma-se no partido dominante. Beneficiada pelo Plano Marshall (plano de recuperação econômica da Europa patrocinado pelos Estados Unidos), a Itália experimenta um período de crescimento econômico nas décadas de 50 e 60. A nação participa da fundação do Mercado Comum Europeu, atual União Européia (UE), em 1957. A decisão da democracia cristã de manter-se no poder excluindo os comunistas - que formam o segundo partido político italiano - provoca instabilidade permanente. Nos primeiros 30 anos da república, há 36 gabinetes baseados em coalizões frágeis.

Na década de 70, a recessão econômica e a crise financeira minam o Estado. Os comunistas obtêm bom desempenho nos pleitos municipais de 1974 e 1976. Nas eleições gerais de 1976, o Partido Comunista Italiano (PCI) conquista 228 cadeiras, contra 263 do Partido Democrata-Cristão (PDC). Para governar, o líder democrata-cristão Giulio Andreotti forma um governo minoritário em coalizão com vários pequenos partidos, incluindo o Socialista. Em 1978, o ex-primeiro-ministro democrata-cristão Aldo Moro é assassinado por terroristas das Brigadas Vermelhas, de extrema esquerda. Dois anos depois, um atentado da extrema direita faz 84 mortos numa estação ferroviária de Bolonha. O terrorismo tem o efeito de conter a escalada eleitoral do PCI.

Corrupção - Uma sucessão de escândalos marca o início dos anos 80. Acusações de tráfico de influência da Loja Maçônica P-2, de Licio Gelli, e a falência fraudulenta do Banco Ambrosiano, ligado ao Vaticano, derrubam governos em 1981 e 1982. Em 1984, Bettino Craxi torna-se o primeiro socialista a formar um governo na Itália, liderando uma coalizão de cinco partidos. Durante seu governo, membros das Brigadas Vermelhas, da máfia siciliana e terroristas de extrema direita são presos e julgados. Em 1991, o PCI renuncia ao marxismo e muda o nome para Partido Democrático da Esquerda (PDS). Movimentos de direita que defendem a autonomia para o norte industrializado formam a Liga Norte (LN) e ganham força nas eleições regionais. Em 1992, a máfia responde à ofensiva da justiça com o assassinato, em Palermo, dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, responsáveis pela prisão e julgamento de mais de 300 mafiosos.

Operação Mãos Limpas - A partir de 1992, a Itália mergulha na Operação Mãos Limpas, um enorme esforço da justiça, iniciado pelo promotor Antonio di Pietro, para combater a corrupção. Os magistrados descobrem tráfico de influência e corrupção em todos os níveis da vida nacional. Líderes políticos, ex-chefes de governo, como Giulio Andreotti e Bettino Craxi, e empresários poderosos vão parar no banco dos réus. O resultado é a implosão do sistema político do pós-guerra. Em março de 1994, o magnata Silvio Berlusconi vence as eleições e lidera um governo de coalizão (o Pólo pela Liberdade) que reúne seu partido, Força Itália, a LN e os neofascistas da Aliança Nacional. O pleito marca a derrocada dos democrata-cristãos e apresenta como segunda força o Pólo Progressista, liderado pelo PDS. Em julho, Berlusconi é atingido pelo escândalo Fininvest, grupo que reúne suas empresas. Seu irmão Paolo se entrega à justiça, admitindo ter subornado fiscais da Receita. Em outubro, cerca de 3 milhões de pessoas protestam contra o projeto de orçamento de Berlusconi, que prevê cortes nos gastos sociais. Uma greve geral paralisa o país. Em novembro, Berlusconi começa a ser investigado pela Operação Mãos Limpas. No mês seguinte, a Força Itália é derrotada nas eleições municipais. Instabilidade política - Berlusconi renuncia em janeiro de 1995 e é substituído por Lamberto Dini, ex- ministro do Tesouro. Em março, Giulio Andreotti, sete vezes primeiro-ministro pela democracia-cristã, é indiciado sob a acusação de pertencer à máfia. Nas eleições regionais de 1995, o Pólo Progressista vence em nove das 15 regiões em disputa. Apesar de a inflação se manter em torno de 3,6% ao ano, a lira se desvaloriza muito em relação ao dólar e ao marco alemão. Em 1996, os ex-primeiros-ministros Silvio Berlusconi e Bettino Craxi vão a julgamento, acusados de violação da lei de financiamento público dos partidos. Craxi, que está foragido na Tunísia desde 1993, é condenado a oito anos e três meses de prisão. Berlusconi é condenado a 16 meses de prisão e multa, mas permanece em liberdade por ser réu primário.

Padânia - Deputados da LN anunciam, em maio de 1996, a criação de um governo provisório da "República Independente da Padânia", formada pelas regiões da Lombardia, Piemonte, Vêneto, Emilia-Romana, Ligúria e Vale d'Aosta. No 50º aniversário da República Italiana, em 2 de junho, os separatistas proclamam a independência da Padânia. Entretanto, nas eleições municipais, a LN obtém votação menor que nas eleições gerais de abril, em virtude da identificação de seu líder, Umberto Bossi, com o nazismo. Na eleição de 1997, perde a prefeitura de Milão, seu principal bastião, e se enfraquece ainda mais.

Comunistas no poder - A coligação de centro-esquerda A Oliveira, liderada pelo economista Romano Prodi, vence as eleições parlamentares de 1996. Para governar, ele se junta a ex- comunistas. Pela primeira vez, os ministérios são controlados pela esquerda. Em janeiro de 1998, o PDS muda seu nome para Democratas de Esquerda (DS), na tentativa de aglutinar várias facções da esquerda. O partido abandona a foice e o martelo e adota como símbolo a rosa e as 15 estrelas da UE. Divergências quanto à proposta de corte nas áreas sociais do orçamento levam à renúncia de Prodi em outubro de 1998. Uma nova coalizão de centro- esquerda elege primeiro-ministro Massimo D'Alema (líder do DS), primeiro ex-comunista a ocupar o cargo desde 1947. Para tranqüilizar o mercado financeiro e a UE, ele anuncia que manterá a política de privatizações e redução de impostos adotada por Prodi.

Um comentário:

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