quinta-feira, 27 de setembro de 2007

frank nitti

Francesco Raffaele Nitto, franqueia “o Enforcer” Nitti.
Carregado em Italy, seu birthdate está alistado enquanto janeiro 27.1886 em seu cartão do registo do esboço, que significa seu headstone talvez .he incorreto chega em New York City como um jovem impoverished. Nitti Frank faz sua aparência em Chicago depois que a guerra de mundo 1.He estava vivendo em 914 Halstead sul em cima de sua chegada com Rosa Nitto.
Debuts como uma peça cronometra o barbeiro e a cerca do jewelery para o elemento criminal, mas levanta-se logo depois disso com seu acumen do negócio e da contabilidade. É observado e gostado por Capone e transforma-se seu número two.known como “o Enforcer” que significa que as ordens entrusted a ele por Capone estão relacionadas então por sua vez por Nitti ao estábulo de assassinos ansiosos de Capone e strongarms com a ênfase de começar o trabalho feito para a direita a primeira vez! Nitti é finicky para detalhes e dá seu ponto da vista ao Al em muitas batidas. Nitti Frank está no planeamento para o Hymie Weiss batido em 1926 que as mostras como unflawed o assassinato eram. Nunca um a matar com suas próprias mãos que é ironic dado seu nickname “o enforcer”. Durante os twenties Nitti era na maior parte dentro carga de dirigir o licor e as empresas vice de Capone. Em 1930 Nitti Frank foi processado na corte de distrito federal. A carga era que não pagou a imposto de renda por os anos 1925, 26, e 1927 o total de $277.000 de uns $743.000 alegados.
Nitti Frank desaparece então a Italy (que esconde provavelmente realmente em Florida através das conexões do underworld) para gastar algum de seu dinheiro (prova). Foi prendido perto nos E.U. por agentes federais e sentenciado a 18 meses da prisão. Nitti Frank foi conhecido para ser clausterphobic além da opinião, que fêz suas estadas da prisão unbearable para ele. Era deixou para fora para o comportamento bom. Em dezembro 19.1932 dois polícias de Chicago nomeados Harry Lang e Harry Moleiro visitaram Nitti em seu escritório da baixa.

A verdade sobre nitti

A verdade de abril 7.1933 vem Nitti é disparada para fora em unarmed por Detetive em uma instalação. (Sr. Conta Helmer da cortesia)


Nitti foi disparado e as polícias alegaram que Nitti tinha feito uma tentativa com um injetor para os oficiais. Meses gastos de Nitti em recuperar do hospital. Encontrou-se para fora que Nitti estêve ajustado acima. Moleiro relatou que seu sócio tinha sido pagado $15.000 para matar Nitti. (Alguns dizem o Mayor Anton Cermak pago para ter Nitti matado) Nitti era unarmed naquele tempo quando Lang se disparou primeiramente nna mão e se disparou então em Nitti no abdômen. Após uma experimentação ambos os polícias foram ateados fogo da força. Nitti foi empurrado na notícia e sido agora o que os newsmen necessitaram depois que o Al Capone tinha sido emitido afastado. Supos-se que Nitti era agora o poder real atrás da Chicago “equipamento”. De fato em 1937 Nitti Frank e em três associados controlou todo o condado do cozinheiro que gambling. Começou também o que foi dito ser uma “remoção” do equipamento eliminando qualquer um que pôde causar o ou o problema do equipamento. (Jack McGurn, Fred Goetz, Gus Winkeler, Jack etc. branco….). Controlou ramificar para fora em outras coisas além de gambling e especialmente agora aquele os dias do licor sobre. Em 1941 o mob de Nitti teve os lucros líquidos of$139,000 por o mês. O Vice e as uniões forneciam também mais dinheiro para o equipamento. Em primeiros restaurantes, os hotéis, barras então (seu downfall) no formulário do extortion dos estúdios de Hollywood seguiram logo o terno. Nitti e seus co-horts foram carregados para o shakedown $2.500.000 de quatro produtores principais do retrato. Paul Ricca, Louis Campagna e outro também foram carregados e enfrentaram o tempo da cadeia. Em um sitdown com Ricca e companhia, Nitti foi humilhado por Ricca na frente do outro e disse como” teve deixou o equipamento para baixo” e aquele desde que “Nitti que é o originator” deste shakedown que” Nitti deve gallantly enfrentar o tempo da prisão sozinho”, no lugar do outro que o deixou estar na carga. Foi dito também que era ele que confiou em um pombo do tamborete pelo nome de Willie Bioff que os virou toda para o FBI. Nitti era dumbfounded em como o trataram e aquele poderiam se importar mais menos com que bom tinha trazido sobre os anos ao equipamento. Depois que a reunião Nitti sentiu sozinha e começou a pensar do tempo da prisão adiante que frightened o. Começou a pensar para fora de uma maneira. Em março 19.1943 Nitti Frank certifica-se que sua esposa Antoinette é em sua maneira a nossa senhora da igreja dos Sorrows fazer um novena. O franquia foi ao armário de licor e começou beber acima do nervo para o que estava a ponto de fazer. Ao beber carrega um .32 revólver do caliber e o põe em seu bolso do revestimento. Põe sobre seu derby marrom e retira a porta. Ao andar como os efeitos do álcool começar cruzes numb, Frank sobre à jarda railway. Dois Trainmen, William F. Sebauer e Lowell M.Barnett observam andar Frank drunkly através das trilhas. Andou nas trilhas de seu trem próximo. Pensaram que estaria matado, mas vê preferivelmente que está andando sobre ao camarada gritado Seebauer seguinte da trilha apenas então “Hey lá!” e dois tiros foram ouvidos então. Trainmen o pensamento que disparava neles, mas realizaram rapidamente que estava tentando terminar sua vida. Nitti Frank sentou-se na terra ao longo de uma cerca railway e pausou-se. Um do trainmen sugerido carregando a pessoa suicidal. O outro indicou que era demasiado risky para eles, sendo homens da família e especialmente desde que a pessoa na pergunta foi bebida com uma arma carregada. Franquear levantou o injetor uma mais vez e colocou a pistola a sua cabeça. Um tiro soou para fora apenas tão rapidamente como a vida oozed fora do gangster do envelhecimento. Indicou-se mais tarde que o franquia pode também ter sofrido do cancer. Nitti Frank saiu atrás de sua terceira esposa Antoinette e his adotou 9 anos - filho velho Joseph adotado com sua esposa precedente Anna. Nitti foi sabido também como um homem bom da família, um marido e um pai doting. Na família que o monumento há o inscription “não está nenhuma vida a não ser que pelo "" da morte não haja nenhuma visão mas pela fé”

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

escadinha !!! saudades eternas

Escadinha e as outras vítima

Condenado a mais de 50 anos de prisão por tráfico de drogas, constituição de bando armado e assaltos, José dos Reis Encina, apelidado Escadinho, foi assassinado.

Escadinha teve morte semelhante aos grandes chefes criminosos. Aqueles chefões que depois de um longo período no cárcere retornam ao convívio social. Lógico, antes de deixar a penitenciária, juram arrependimento, mas não cortam os laços com o submundo criminal.

Ficou claro ter Escadinha sido apahado de surpresa e fuzilado. Dois tiros atingiram o seu rosto e os outros cinco espalharam-se “acima da correntinha”.

Tudo foi preparado para Escadinha ter morte instantânea. Morrer sem tempo para revelar o nome do mandante do crime ou da facção rival.

Resumindo, uma cena de enlatado de Hollywood, com motociclista e “garupeiro” um de costas para outro, para melhor posição de tiro.

Tirada uma radiografia da morte de Escadinha, pode-se verificar que a maior das vítimas foi a sociedade fluminense e a carioca.

Fora da prisão, Escadinha virou vice-presidente de uma Cooperativa de Táxi, chamada Elite Service. Dessa cooperativa saíam aparelhos rádio-transmissores para os presos do Comando Vermelho.

A própria polícia apreendeu 14 desses rádio transmissores no Bangu III. Mais ainda 3 deses transmissores eram usados pelo traficante apelidado Coringa, que controla o tráfico de drogas no Complexo do Alemão.

Apesar das evidências, Escadinha continuava solto, a sair da cadeia de dia e voltar só a noite. Às vezes, tinha direito a passar alguns finais de semana em casa, sempre sem vigilância.

Na verdade, Escadinha não estava em regime semi-aberto, que, pela lei é diferente. Estava, basta ver a lei, numa espécie de prisão albergue.

De todo esse episódio, a polícia ainda não sabe as causas do crime. Vale dizer, o serviço de inteligência não produzia informes sobre aquele que já havia comandado o tráfico no Rio e estava de volta às ruas.

Pior ainda. Não tivesse sido Escadinha fuzilado, tudo continuaria igual, sem suspeitas da volta de Escadinho ao crime.

Como se percebe, a política de insegurança pública no Rio é aquela que os bandidos gostam. E o ex-governador e atual secretário Garotinho até escreveu livro sobre segurança pública.

Garotinho é um mestre no assunto, como Escadinha devia considerar, mas, por prudência, nunca falou.

. Na sexta feira 24 de setembro de 2004, Escadinha foi enterrado e cerca de 300 pessoas acompanharam o seu enterro. Foi enterrado com o som de samba, cuja letra falava de um homem bom, que ajudava a comunidade. A recordação maior foi a sua fuga de helicóptero, em 1995, do presídio da Ilha Grande. O responsável pela fuga espetacular de Escadinho foi Luís Carlos Gregório, apelidado Gordo e notório narcotraficante. Gordo acabou morto, como Escadinha. Ambos se tornaram envangélicos na Cadeia. Mencionavam que estavam emendados e se didicavam à religião. Observou o sociólogo Michael Misse, coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que desde a década de 90 as facções rivais guerreiam entre si pela disputa de territórios.

Motim liderado por Beira-Mar já teria deixado um morto em Bangu

O motim liderado pelo traficante Fernandinho Beira-Mar no presídio de segurança máxima Bangu 1, no Rio de Janeiro, já teria deixado pelo menos uma pessoa morta. Segundo funcionários, Beira-Mar atacou líderees de uma facção rival.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio não confirmou a morte. As informações ainda são desencontradas, já que a polícia ainda negocia com presos rebeleados.

A.Campbell/Folha Imagem


Fernandinho Beira-Mar, em depoimento no TJ do Rio

O motim começou por volta das 9h de hoje. Segundo informações dos agentes penitenciários, Beira-Mar e um de seus principais aliados, um traficante conhecido como Chapolim, iniciaram um confronto com uma facção rival.

Os dois teriam invadido a ala dos "adversários" para matar o chefe da quadrilha rival, Arnaldo Pinto de Medeiros, conhecido como Uê. Ele estaria acompanhado por seu braço direito,Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém.

As informações sobre o ataque de Beira-Mar ainda são desencontradas, mas funcionários do presídio acreditam que ele tenha conseguido assassinar pelo menos um de seus dois desafetos.

Depois do incidente, os presos de Bangu 1 entraram em rebelião. No local, há apenas 48 vagas, com celas individuais para cada detento. Apenas criminosos de alta periculosidade são levados para o presídio.

O governo do Rio diz que agentes penitenciários estão sendo mantido reféns. Segundo a Secretaria de segurança Pública, até oito pessoas podem estar em poder dos rebelados, mas a informação não está confirmada.

Homens do Getan (Grupamento Tático Móvel) e de outras forças especiais da Polícia Militar já estão em Bangu 1, tentando controlar a situação.O diretor do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) do Rio, Edson de Oliveira Rocha Júnior, negocia com os presos rebelados neste momento.

Três morrem em Bangu 1 em ação comandada por Beira-Mar, diz PM

Três presos morreram em uma briga entre facções rivais no presídio Bangu 1, no Rio, segundo a Polícia Militar. Os mortos seriam os traficantes Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha, e Carlos Roberto da Silva, o Robertinho do Adeus _cunhado de Uê.

Os assassinatos em Bangu 1 teriam sido comandados pelos traficantes Fernandinho Beira-Mar e Marcos Marinho dos Santos, o Chapolim. Os dois são colegas e pertencem a uma facção rival a dos mortos.

Uê é considerado um dos traficantes mais perigosos do país. Segundo a polícia, ele teria comandado, de dentro da prisão, ataques contra postos policiais do Rio.

Ele é um dos líderes da facção criminosa ADA (Amigo dos Amigos) e está detido em Bangu 1 há seis anos. Integrantes da ADA estariam se unindo a uma outra facção, o TC (Terceiro Comando).

A.Campbell/Folha Imagem


Fernandinho Beira-Mar, em depoimento no TJ do Rio


Beira-Mar é, segundo a polícia, o principal fornecedor de drogas para favelas dominadas pelo CV (Comando Vermelho), do qual também faria parte Chapolim.

A prisão dos traficantes não reduziu o poder da facção. Em gravações feitas pelo Ministério Público em celulares dos traficantes presos em Bangu 1, Chapolim encomenda um míssil Stinger, o mesmo usado pela organização terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.

As informações dos mortos não foram oficialmente confirmadas pelas secretarias da Justiça e da Segurança Pública.

Reféns

Pelo menos seis pessoas são mantidas reféns, entre agentes e operários de uma obra realizada na unidade.

Policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e funcionários do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) negociam com os amotinados.

O presídio, considerado de segurança máxima, abriga 46 presos em celas individuais. No local estão criminosos de alta periculosidade.

Os secretários da Justiça e da Segurança Pública e comandantes das polícias Militar e Civil deverão se reunir para discutir o caso.

Beira-Mar comanda assassinatos de rivais em Bangu 1



O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, 36, comandou o assassinato de seus maiores rivais no presídio Bangu 1, no Rio. Foram assassinados os traficantes Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha, e Carlos Roberto da Silva, o Robertinho do Adeus _cunhado de Uê.

Segundo a polícia, outros três presos também podem ter morrido: Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, Marcelo Lucas da Silva, o Café, e outro identificado como Robô, cujo primeiro nome seria Eucídio.

A.Campbell/Folha Imagem


Fernandinho Beira-Mar, em depoimento no TJ do Rio

Beira-Mar disse que "só deixará policiais entrarem no presídio quando terminar o serviço".

Uê é considerado um dos traficantes mais perigosos do país. Segundo a polícia, ele teria comandado, de dentro da prisão, ataques contra postos policiais do Rio.

Ele é um dos líderes da facção criminosa ADA (Amigo dos Amigos) e está detido em Bangu 1 há seis anos. Integrantes da ADA estariam se unindo a uma outra facção, o TC (Terceiro Comando).

Beira-Mar é, segundo a polícia, o principal fornecedor de drogas para favelas dominadas pelo CV (Comando Vermelho), do qual também faria parte Chapolim, outro preso de Bangu 1.

A prisão dos traficantes não reduziu o poder da facção. Em gravações feitas pelo Ministério Público em celulares dos traficantes presos em Bangu 1, Chapolim encomenda um míssil Stinger, o mesmo usado pela organização terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.

Reféns

Pelo menos seis pessoas são mantidas reféns, entre agentes e operários de uma obra realizada na unidade.

Policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e funcionários do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) negociam com os amotinados.

O presídio, considerado de segurança máxima, abriga 46 presos em celas individuais. No local estão criminosos de alta periculosidade.

Os secretários da Justiça e da Segurança Pública e comandantes das polícias Militar e Civil deverão se reunir para discutir o caso.

Saiba mais sobre o traficante Fernandinho Beira-Mar

Luiz Fernando da Costa, 36, o Fernandinho Beira-Mar, é considerado um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina. Nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ele não conheceu o pai. Foi criado pela mãe, dona Zelina, uma dona de casa e faxineira, que morreu em 1992 atropelada na rodovia Washington Luiz, no Rio.

Pobre, como a maioria dos meninos da Baixada, Luiz Fernando Costa encontrou no Exército uma opção profissional e uma forma de fugir da miséria. Mas não foi a profissão que o tiraria da pobreza, e sim o crime. Entre os 18 e 20 anos começou a praticar os primeiros assaltos. Lojas, bancos e até o depósito de materiais do Exército eram seus alvos principais.

Foi acusado de furtar armas pesadas do Exército e de vendê-las para traficantes do Rio.

Aos 20 foi preso por assalto, condenado a dois anos. Cumpriu a pena e, ao sair, voltou a morar na favela Beira-Mar, onde imediatamente se tornou um dos "cabeças" do tráfico local. Voltou à terra natal como um bandido respeitado até por traficantes rivais.

Ao mesmo tempo que ganhava dinheiro, investia na favela, ajudando a comprar remédios, roupas, comida e até pagando dívidas de jogo de amigos da infância. Por meio dessa "política" paternalista, era querido e protegido pelos moradores da favela Beira-Mar.

Ninguém sabe ao certo quanta cocaína movimentava a "firma" (como é chamada nos morros a máquina traficante).

A verdade é que entre 1990 e 1995 Fernandinho Beira-Mar conseguiu abrir canais próprios de distribuição de drogas _no atacado e no varejo. Morros como o Morel, Rocinha, Chapéu Mangueira e a favela do Vidigal eram abastecidos por seus "produtos", entregues em Kombis até então insuspeitas (ou, talvez, em ação facilitada por policiais corruptos).

O contrabando de armas e drogas chegava sempre aos morros cariocas por via marítima, aproveitando a enorme costa do Rio de Janeiro, cheia de praias desertas.

Ao mesmo tempo em que enriquecia, Beira-Mar tornou-se alvo de policiais civis e militares corruptos, que invadiam a favela semanalmente em busca de propina.

O traficante chegou a protestar que não aguentava mais ser "achacado" por policiais. Beira-Mar colocou a família para trabalhar também. Suas duas irmãs, Débora e Alessandra, teriam se tornado gerentes da "firma".

Ambas foram presas no Rio, acusadas de pertencer ao narcotráfico. Fernandinho seria ligado ao Comando Vermelho, maior facção criminosa do país.

Acabou sendo preso em 1996, mas não chegou a ficar um ano no presídio de Belo Horizonte.

Sua fuga é cercada de suspeitas até hoje. Agentes penitenciários foram acusados de facilitá-la, mas nada foi comprovado oficialmente. A corregedoria da Polícia Civil investiga o caso. Sabe-se que Beira-Mar saiu do presídio pelo portão da frente, andando.

"Surgiu uma oportunidade e eu saí", disse irônico à CPI do Narcotráfico em Brasília, no final do ano passado.

Depois que fugiu, Beira-Mar teria se tornado uma espécie de 'nômade'. Paraguai, Uruguai e Bolívia teriam sido alguns dos países em que ele morou, fugindo de uma ordem de prisão emitida pela Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Enquanto passava por esses países, Beira-Mar não apenas escapava da polícia, mas ampliava seu leque de amizades "ilegais". Ele deixava assim de ser um grande fornecedor de drogas dos morros fluminenses para se tornar um supernarcotraficante internacional.

Além de cocaína e maconha, Beira-Mar especializou-se no comércio ilegal de armas pesadas _principalmente as fabricadas na Rússia.

Foi nesse comércio que se tornou amigo dos principais líderes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), de quem se tornou o fornecedor oficial de armamentos de grosso calibre.

Por esse motivo, ele foi considerado mais um "revolucionário" na Colômbia, e ganhou proteção das Farc na selva amazônica. Até ser preso, em 21 de abril do ano passado, e extraditado.

O traficante hoje está preso no presídio de segurança máxima, no Rio de Janeiro, o Bangu 1 _de onde continua comandando o tráfico e a venda de armas no país. Por celular.